sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Equipe Digital

Dia estranho

Sexta-feira 13. Dia estranho, não sei se pela data. Até sou meio supersticioso, mas acredito que o dia de hoje tenha outros motivos para parecer incomum. Aviso logo que apesar de este blog ter personalidade tripla, esse post é extremamente pessoal. Hoje, eu, Marcos Corrêa (o jornalista da equipe) se tornou mais um dos milhares de desempregados Brasil afora.

É por isso um dia incomum. Pelo último dia pisei na empresa onde trabalho como funcionário. Depois de 1 ano e três meses trabalhando no mesmo lugar, acabo por deixar a labuta para arriscar nessa estranha caça ao desconhecido que é a viagem a Curitiba. Foi um tempo acima de tudo de aprendizado: aprendi com as pressões e o nervosismo da chefia (né Waleiska?), aprendi com a paciência e doçura da Jaque; com as risadas e loucuras da Ju, Pedro e Eric; aprendi com as chatices do Daniel e Bidu e com as doidices de Jarri, Bigu e Charles.

Já sei o que é um OFF, passagem, sobe som e tudo mais. É eu sei! Parece pouco, e é mesmo. Mas sabe... domingo vi na TV uma coisa interessante: uma especialista falava que quando se deixa de aprender coisas novas o cérebro vai atrofiando; já quando se está sempre aprendendo coisas novas, mantendo contato com coisas diferentes, seu cérebro cresce e desenvolve mais. Achei isso fantástico e bem propício pra esse período. Tinha um trabalho ótimo, curtia muito o que fazia. Mas acho que já estava no tempo em que o cérebro atrofiava, se acostumara com a mesmice.

E é em busca de coisas novas, de novas experiências que no dia 4 de março vamos pegar aquele avião. Antes disso, que venham as despedidas! Ah, e os agradecimentos também. Obrigado amigos, obrigado Digital!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

sábado, 7 de fevereiro de 2009

30 dias

Falta exatamente um mês. Inscrição e até primeira matrícula na Pós graduação pagas. Amigos e contatos em Curitiba estamos fazendo aos poucos. Apartamento ainda não temos. Registro aqui a graaande ajuda da nossa futura vizinha, a jornalista Evelise Toporoski. Ela já visitou apartamentos e ligou para vários lugares pra nos ajudar. É ela também que é testemunha de que alguém parece estar nos sabotando (rsrrs) porque sempre que encontramos um apê legal, mara ou susse (já pra usar a gíria curitibana) alguém vai lá e aluga na nossa frente.

Já no clima de conviver com pessoas desconhecidas, acabamos de viver aqui em Belém uma experiência ímpar: o Fórum Social Mundial. Vimos o “mundo todo” invadindo nossa cidade, nossas ruas. Tivemos contato com pessoas de diferentes nacionalidades, diferentes culturas e religiões. Com esse evento acabamos por nos acostumar a conviver com pessoas que nunca vimos na vida. Momentos que serão bem constantes a partir de agora, já que são poucos os que podemos chamar de amigos em Curitiba.

O que sentimos agora é que o frio aumenta dia após dia. O frio na barriga de tanta ansiedade para embarcar nessa loucura que é a viagem. Afinal estamos deixando muita coisa para trás, amigos, família, o vizinho chato que contava para todos as farras que fazíamos em casa, deixando claro que elas continuarão em Curitiba...

Tacacá, Maniçoba, sorvete de cupuaçu? Pode ir esquecendo, fazer o quê? Um dia iríamos ter que passar por isso, afinal você nunca vai saber se é valida uma nova experiência se nunca sentiu o sabor dela.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Passando Frio ainda em Belém

Além de dividir o apartamento (que ainda não foi escolhido, vale ressaltar), dividiremos também a sala de aula de uma pós graduação. Emprego em Curitiba ainda não temos, mas temos contatos e quem tem boca....vai longe. Não temos período pra voltar e a passagem comprada foi só de ida.

Em Belém deixamos emprego, amigos, o conforto do lar e lugares certos pra diversão pra cair num terreno desconhecido. Deixamos também a temperatura média de 30 graus para congelar numa temperatura em até 10 graus curitibanos. Deixamos ainda o calor do abraço de pessoas queridas pra cair (quem sabe) no desdém de pessoas que nunca nos viram.

Desafios por certo serão muitos. Sabendo disso ainda em Belém já passamos frio, o frio no estômago que sentimos desde quando resolvemos que a viagem aconteceria e que aumenta dia após dia.

Vamos em busca de emprego, experiências e muita, muita FELICIDADE. Não fazemos idéia do que acontecerá. Se quiser saber, a gente te conta. Mas pouco a pouco. Fica por aí, vamos precisar de muita gente por perto mesmo.