segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

A revolução 3D

Cenas de ação, romance e relações de poder na grande tela. A fórmula utilizada pelo diretor James Cameron em Titanic, em 1997 (até então seu último filme) volta a ser utilizada em Avatar, lançado na segunda semana de dezembro no circuito nacional de cinema tradicional e cinemas 3D.

Muito comentado e tido como uma revolução no modo de projeção 3D, Avatar teve gastos de US$ 237 milhões apenas na produção. O filme requer que o público use óculos especiais e faz jus a toda a polêmica se destacando pela riqueza de imagens, efeitos, roteiro impecável e sobretudo por ter como pano de fundo uma história extremamente coerente.

O filme retrata o cotidiano de uma ilha na qual existem formas humanóides denominadas Navi. Seres com organismo semelhante ao de humanos, mas com estatura de 3 metros de altura, força descomunal e hábitos de homens das cavernas.

Para invadir a ilha na qual vivem os Navi - em busca de um minério mais valioso que o diamante - um grupo de cientistas desenvolve seres em laboratório para que descubram as fraquezas dos Navi. São seres criados com a mistura de DNA humano com o dos Navi.

Como personagem principal o ex militar Jake Sully (Sam Worthington) toma o lugar do irmão gêmeo recém falecido e passa a fazer parte da equipe que vai entrar na ilha e conhecer a vida dos Navi. É essa personagem que faz a ligação entre os interesses dos humanos nos bens naturais da floresta e a vida rústica na comunidade. É ele quem relata a história por meio de um videolog e vive os momentos de guerra. Cenas que explodem emoções e prendam a atenção dos espectadores.
No planeta Pandora (mundo dos Navi) existem seres bizarros que voam, se arrastam e parecem dinossauros. O pano de fundo retrata como os interesses capitalistas de exploração de riquezas naturais podem destruir a floresta e a relação de uma comunidade com a natureza. O mundo de Pandora chama atenção também por se assemelhar ao mundo dos indígenas: o intenso apego a natureza, a vida selvagem e a forte relação com animais. Ponto positivo para o roteiro que ganha aspectos da realidade e traz ao filme um sentido, dando coerência para história.

Um ponto importante de se destacar é quanto a importância da tecnologia. Na maior tela do Brasil (Imax Palladium Curitiba) o impacto dos efeitos e a sensação de imersão são sem iguais. O efeito sobressai da tela o espectador tem a ideia de estar inserido no filme em diversos momentos. Para Pierre Lévy (1999), essa sensação traz uma elementos merecedores de destaque na análise da relação cinema 3D versus espectador. A construção de uma nova realidade, que não pode ser tida como falsa, já que causa imersão e salta aos olhos do espectador, mas que não se materializa, portanto não é completamente real.

Para destacar como são formadas as imagens tridimensionais no cérebro humano, será utilizado um gráfico.

Ao cérebro chegam dois filmes quase iguais, um para cada olho. Imagens são reunidas e é criada a sensação de que a cena chapada na tela possui alguma profundidade;

No olho é gerada uma imagem em 2D que faz o espectador enxergar distâncias e profundidade. É o deslocamento produzido entre a imagem do olho e esquerdo e o direito que traz a imagem em 3D;

Os óculos são especiais, feitos de policarbono e lentes polarizadas (acinzentadas). Essas lentes funcionam como filtro e selecionam as ondas de luz que são refletidas pela tela.

O projetor abriga os dois filmes. Cada um é direcionado a um olho em uma velocidade de 24 frames por segundo. A tecnologia permite que o frame fique imóvel quando transmitido, evitando cenas tremidas ou borradas.

Vendo Avatar e olhando em volta de todas as tecnologias que nos cercam o que podemos entender é que todas as tecnologias advindas com o cinema 3D e a era da convergência merecem ser entendidas não somente como aparatos tecnológicos, mas sim como ferramentas capazes de modificar aspectos da vida em sociedade. Ou seja, nossa maneira como vemos o cinema e o impacto dele para nós. E a dica: não deixe de assistir Avatar.

Para curiosos: o trailer http://www.youtube.com/watch?v=cRdxXPV9GNQ


Referências

LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: 34 Ed., 1999.

__________. O que é virtual? São Paulo: 34 Ed, 1996.

http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/cadernog/conteudo.phtml?id=902369> Acesso 10 de novembro de 2009. 23 horas.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Feliz natal



Felicíssimo natal!!

Para todas as pessoas queridas que estão longe ou perto. Para que no próximo ano os laços de amizade sejam fortalecidos e cada um de nós seja mais feliz, realizemos nossos sonhos e alcancemos a plenitude da felicidade ainda nos nossos 20 e poucos anos.

Que saibamos sorrir como crianças diante das alegrias da vida. Mas tenhamos a maturidade para driblar as barreiras, distâncias e dificuldades da vida.

Abraço apertado em todos. O ideal é que o Natal fosse sem choros, mas difícil controlar a emoção quando se vive o antagonismo de estar perto de pessoas queridas e longe de outras tão queridas quanto.

Felicidades.

Marcos Corrêa

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Pra quem não conhece a Babi



Na opinião de alguns:

Nathália
Toda linda ela toda beleza se reconhece nela.. Amigalhes mais linda desse mundo, Só pra repetir o quanto é importante te ter na minha vida, independente de qualquer coisa... de distância, de pessoas sem caráter nos rondando, de profissões diferentes [uhauhaua], de amigos diferentes... Incrível como a gente se entende, como a gente se gosta, como a gente se importa com a outra! É um presente ter tua amizade... é mt valiosa pra mim. Torcendo sempre por ti... estando ctg na alegria, na tristeza, na saúde, na doença, na UFPA, na UFPR, no Mormaço, em qq lugar daí... sempre ctg.

Luan Coutinho
Linda toda Toda linda ela Toda beleza se reconhece nela

Naiana

E então, perceber que mesmo com todos os desencontros de horários, com toda a distância geográfica e com toda a saudade crônica..a amizade continua intacta. A intimidade é a mesma, os segredos ainda são compartilhados da mesma forma, as músicas tristes ainda são trocadas, assim com as experiências vividas em cidades diferentes. E então, ter a certeza de que se estiveres aí do outro lado, aqui do meu eu consigo me virar, porque és uma preciosidade na minha vida, uma irmã que mesmo de longe, consegue me trazer alegrias, seja por uma conversa no msn ou mostrando a falta de ossinho pela web! E então, agradecer a Deus, por estares presente na minha vida, e pedir pra que voltes logo, pra gente viver todos nossos sonhos! E então, só viver e compartilhar momentos incríveis juntas! Te amo.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Amizade




ESPECIAL! Se tentasse resumir em uma palavra assim falaria da curta temporada em Curitiba.

Especiais, aliás, foram muitos momentos nesse ano. Alguns mega felizes, outros nem tanto. Mas se valeu à pena? Sem dúvida. Daqui a uns dias de bem longe estarei postando no blog e talvez até mude o perfil/ fotos etc. Mas por enquanto só passei pra registrar uma das conquistas desse ano: a amizade.

Menos importante que família? Não sei. Novos ou antigos dificil é mesmo viver sem amigos. Por isso tão importante estar cercado deles.

Marcos Corrêa







domingo, 21 de junho de 2009

Profissão (?) Jornalista

Diante da indignação e extrema vergonha diante da decisão acerca da não obrigatoriedade do Diploma de jornalista, transcrevo aqui um texto de João Paulo Veloso.

O fato é que não tenho nem palavras (e vontade) de expor meu profundo lamento.

Parabéns pelo texto João Paulo, meus pêsames caros jornalistas como eu.

"Nesta quarta-feira, 17, o Supremo Tribunal Federal decidiu, por 8 votos a 1, extinguir a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalismo. No cerne na argumentação, o relator do processo, ministro Gilmar Mendes, afirmou que a exigência de curso superior para o jornalismo fere a liberdade de expressão garantida pela Constituição Federal. Ainda, que não há nenhuma verdade científica nos cursos de Comunicação Social que assegure à coletividade estar isenta de riscos, como há nos cursos de engenharia, medicina, direito.

Com essa decisão, nossos altos magistrados, escolhidos não pelo povo, mas por um complexo jogo de clientelismo entre os Poderes da União, facultam a qualquer cidadão brasileiro o direito de exercer a profissão. “Você, jovem, que terminou o segundo grau agora com nota máxima em redação, seja bem-vindo! Temos duas pautas com caráter interpretativo, mas não esqueça de usar o lead e a pirâmide invertida!”... Temo frases como essas serão bem factíveis de agora em diante.

O nobre relator comparou o exercício da profissão de jornalismo às profissões de cozinheiro e costureiro. Ou seja, qualquer um, tendo o dom, pode exercer. Nesses casos, só se procura o curso superior para aprimoramento, mas ele não é imprescindível. Mas onde mais se aprende as técnicas, os parâmetros e, principalmente, a ética que rege o jornalismo, senão nas universidades? Se, com a exigência do diploma vigorando há 40 anos, vemos tantos escândalos e abusos por parte da imprensa, quem dirá agora que o diploma não é obrigatório?

Claro, sempre há um interesse por trás de tudo. Sem a exigência de nível superior, o que pressupõe formação intelectual e cultural sólidas, que segurança trabalhista/ salarial/é tica o jornalista formado terá? Em nome da liberdade de expressão, nivelou-se por baixo o jornalismo brasileiro. Na nossa realidade, que jovem pagaria dois ou três salários mínimos em um curso cujo diploma não tem validade constitucional? Nos próximos dez anos, as faculdades de Comunicação Social serão um hobbie para os mais abastados? Um jovem de 18 anos, que escreve para um blog, teria maturidade, embasamento, técnica e ética o suficiente para exercer o jornalismo e se responsabilizar judicialmente, se necessário? O que posso dizer é que, como jornalista profissional, vejo com grande pesar o retrocesso histórico ao qual o povo brasileiro foi submetido pelos nossos magistrados".

João Pulo Veloso.

domingo, 7 de junho de 2009

Passando por aqui...


Passando frio, passando saudade, passando dúvidas, incertezas, medos... qualquer coisa sem explicação. Passando momentos, de todas as maneiras possíveis. Passando o tempo, as estações do ano. Passando época, do novo ao mais velho, ou ao mais novo ainda. Passando experiências, sentimentos. Vivendo... amizades que nos levam e nos ensinam a viver um pouco mais. Resumo de dias úteis, inúteis. Dias que são, agora, parte de nós... sempre foram. Passando por aqui sem pensar, curtindo em nós mesmos todas as sensações que essa nova vida pode nos trazer. Buscando a felicidade, apenas isso.

by babi.

sábado, 16 de maio de 2009

Liberdade


Nossa amiga Viviane no Museu Oscar Niemeyer.


Qual o real sentido da palavra liberdade? Pra uma criança é poder voltar sozinha da escola; um adolescente responderia que é poder chegar em casa a hora que quiser e não dar satisfação aos pais. Hoje morando sozinhos podemos até ser considerado adultos (risos).

O problema é que com a maturidade vem a responsabilidade: contas a pagar, afazeres domésticos, compras e uma rotina chaaata. Mas sem dúvida o maior ganho é a LIBERDADE.


"A liberdade é o nosso destino: uma sorte de que não se pode desejar o afastamento e que não se vai embora por mais intensamente que possamos desviar dela os nossos olhos"

Zygmunt Bauman. Sociólogo.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Um pouco de poesia



Engraçado como tudo acontece. A cada dia você conhece pessoas novas e fica se perguntando como seria tua história, tua rotina, tua vida sem tantas e tantas pessoas que com já conciveram com você: amigos, familia, relacionamentos...

E pra provar mais uma vez que onde menos se espera você encontra algo que te chama atenção, eu provo com uma poesia no minimo tocante. Um texto de Christina Rosseti, poetisa romântica inglesa, que achei na última folha de uma revista Isto É jogada aqui na sala de casa. Bonita a poesia. Junto dela posto uma foto de um dos pontos turísticos mais bonitos aqui de Curitiba: Museu Oscar Niemeyer.

Textinho bem fim de noite.

"Aqui pensando, em tudo o que perdi,
No que teria sido e jamais será,
Tua excelência vem me assegurar,
Que não sou merecedora de ti.

A mágoa é minha, que teimo em cair,
Que teimo em morrer, que teimo em deitar,
Querendo encolher, querendo chorar
Fitando a parede pra não mais fugir.

E ainda assim, porque há esperança,
Rasgando a noite, o amor avança
E luta até que amanheça o dia,
Quando, enfim, esgotada, entrego o poder
E assisto o meu coração florescer,
Pronta a aceitar que por ti morreria".

domingo, 3 de maio de 2009

Midia: dor e delícia



Amy Winehouse acaba de conseguir o que muitos famosos certamente gostariam. Calma, não é uma notícia sobre alguma crise entorpecente ou de um flagra dela bêbada. Amy conseguiu uma ordem judicial contra os paparazzi que a perseguem. Um juiz de Londres proibiu que fotógrafos tirem fotos dela e de seus parentes e amigos em qualquer local público. Como punição, os profissionais podem ser processados caso persigam a cantora ou cheguem a menos de 100 metros de sua casa.


Flagra: Amy no Caribe.

Segundo o jornal "The Guardian", a cantora tomou essa atitude por segurança: cada vez que ela entrava no carro, a perseguiam e isso estava se tornando perigoso. Essa ordem dada pelo juiz talvez previna uma futura tragédia, como a morte da princesa Diana e seu namorado Dodi al Fayed em 1997 em Paris. Aliás, só no ano passado, após intenso e longo processo, foram julgados os fotógrafos que perseguiam o carro da princesa na fatídica noite. Resultado? crime punível com uma pena até um ano de prisão.

Mas se por um lado alguns famosos querem “se livrar” da imprensa; outros já fazem questão de aparecer nas capas de revista e jornais. O que dizer do suposto namoro de Karina Bacchi com o baixinho da Kaiser? inusitado, diferente ou jogada de marketing para estar na mídia?



Falando em jogada de marketing, não há outra explicação para o caliente vídeo da (modelo e atriz) Daniela Cicarelli.


Veja o Vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=iN9h9TmIdtU&feature=related

É mesmo a imprensa uma faca de dois gumes. Cabe a cada um se projetar como achar melhor. Como diz Caetano, “cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”...

Taco el Pancho



Em plena época de uma pandemia viral com origem no México, decidimos correr riscos e conhecer um restaurante dessa cidade. Localizado na famosa Avenida Batel, muito conhecida pelas baladas que nela se podem encontrar, Taco El Pancho reúne comida de ótima qualidade, bebidas regionais (TEQUILA!) e uma música bem contagiante.

Pra quem conhece e não está em Curitiba fica a saudade. Pra quem nunca veio fica a dica: comida, bebida e música mexicana!. Tudo de primeeeira qualidade. Sem falar que ir pra avenida Batel é se encontrar uma balada boa na certa!

Garçon devidamente caracterizado.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Autoreferencialidade?

Mais de 100 casos confirmados da Gripe Suína nos Estados Unidos, presença do vírus em 11 países (com suspeitas de casos no Brasil) e paralisação na vida de 20 milhões de habitantes da cidade do México.















Já no Amazonas um desastre natural atinge o nível 3, (grande intensidade) em decorrência da enchente que há dois meses atinge a bacia amazônica. 62 municípios atingidos levam ao Governo do Amazonas decretar situação de emergência.












Na capital federal,
o Supremo Tribunal Federal decide revogar a Lei de Imprensa, ou seja. Deixa o julgamento de jornalistas sob regime da Constitucional Federal e dos códigos Penal e Civil.

Mais no Sul, um casal de estudantes é encontrado morto após terem participado de uma festa nazista em uma chácara na Região Metropolitana de Curitiba.

Manchetes fortes e de bastante interesse público, não? Se você disse que sim discordou da equipe do portal Globo.com. Para eles, a notícia do dia é a própria programação da Globo: o romance dos BBB's Francine e Max, a sensualidade de Josiane (ex-BBB) ou o destino da personagem de Juliana Paes na novela das 8 são os maiores destaques do portal. Isso é que eu chamo de autoreferencialidade. Isto é, discurso voltado sobre si mesmo com o intuito de atrair mais audiência para o tipo de programação que oferece.













E aproveitando que hoje se comemora o dia do trabalho, deixo essa crítica como reflexão para o tipo de jornalismo que está hoje sendo feito em muitos veículos de comunicação. Estaria sendo cumprida com êxito a missão de prestar serviço à população (daí a formação em Comunicação SOCIAL = SOCIEDADE)?

















De qualquer forma, feliz dia do trabalhador; aos jornalistas e as demais classes!

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Nova integrante



Peço perdão aos leitores desse blog, mas as aulas, trabalho e andanças por Curitiba me impediram de estar por aqui durante uns dias. Tempo esse suficiente para uma graaaande novidade. A casa antes com três, agora ganha uma nova participante (nossa, pareceu até a chamada do BBB).

Bárbara Brilhante - para os mais íntimos, Babi - também jornalista formada pela UFPA, agora além de dividir as saudades de Belém e as aulas na PUC, dividirá o ap conosco. Uma alma mais feminina para essa casa. hehehe.

Bem vinda, Babi. Vamo que vamo!

sábado, 18 de abril de 2009

Frio chegando




O tãao falado e esperado frio já está nos atormentando.

Acordar com uma temperatura de 10 graus, ver o sol forte mas não suar nem um pouco, sair de casa com mais de duas camisas.... coisas estranhas mas que agora fazem parte de nosso cotidiano.

Mas calma, calma. A foto não foi tirada recentemente. A foto mostra um dos cartões postais de Curitiba (o Jardim Botânico) na década de 70, quando ainda nevava por aqui. Tempo passa e as coisas mudam, se mudam! Aquecimento global? Pode ser.

Aprendendo

Pouco mais de um mês e algumas lições curitibanas.

1 - Aqui as pessoas fumam de mais.

2 - Curitibanos não são tão calados e tímidos como todos falam.

3 - Estar em grupo pode não significar que vc está acompanhado.

4 - Vc aprende a controlar a saudade, mas tem horas que uma lágrima é inevitável.

5 - Mudanças como tudo na vida têm o lado positivo e negativo.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Os curitibanos

"Segundo recentes estatísticas, de cada 10 Curitibanos,
11 sentem-se superiores aos outros.

A filha chega a casa em prantos e diz para a mãe:
- Mãe, mãe, fui violentada por um curitibano!
- Mas... como sabes que era um curitibano?
- Ele obrigou-me a agradecer.

O que um curitibano faz quando pega a mulher com um desconhecido na cama?
Nada, porque curitibano não fala com estranhos. (by: Guilherme - Curitiba)

Qual é a diferença entre os curitibanos e os terroristas?
Os terroristas têm simpatizantes.

Numa ensolarada manhã em Curitiba, um turista comenta: -
Que manhã bonita! O curitibano que passava a seu lado
comenta:
- Graças, a nós que fazemos o que podemos fazer de melhor.

Um curitibano estava sendo entrevistado na TV.
Perguntaram-lhe:
- Qual a pessoa que mais admira? - Deus!
- E por que? - Bem, foi ele quem me criou!

O curitibanozinho fala com o seu pai:
- Papa, quando eu crescer eu quero ser como você.
- Por que, pía?! - pergunta o orgulhoso curitibano.
- Para ter un piá como eu.

Por que há tantos partos prematuros em Curitiba?
- Nem as mães agüentam um curitibano por 9 meses!

Por que é que os curitibanos em geral, preferem não se casar? -
Porque eles nunca encontram uma mulher que os ame mais do
que eles se amam.

Por que é que não há terremotos em curitiba?
- Porque nem a terra os engole..."


Vale lembrar que o texto acima é parte de um e-mail que recebi de uma curitibana. A grande verdade é que a maneira fria e distante deles é uma verdadeira lenda urbana. Agora mesmo converso por msn com 2 filhos legítimos dessa terra que nos abrigou. Pessoas simpaticíssimas. E não foram os únicos que encontramos que nos trataram bem e amigavelmente.

Alguns dizem que curitibano é timido, outros afirmam com firmeza que "é gente ruim mesmo". Exagero. Pessoas ruins, mal educadas temos em todos os lugares.

Ao que tudo indica, as aparências enganam sim. E sempre duvide de algo que lhe falam, cheque as informações. Um exercício jornalístico que pode servir pra qualquer pessoa.

1 mês

Estamos nos acostumando, lenta e alegremente a ver o que não viamos antes: uma cidade onde o transporte público funciona, onde os deficientes andam nas ruas sozinhos porque existem calçadas apropriadas, onde não existem carros com som alto porque se o motorista teimar em fazer é multado.

Novas convivências, novas obrigações, novas atividades, novos ares.

Difícil já foi muito mais. Com o início das aulas, novo emprego e tempo ocupado as coisas se ajeitam direitinho. Um ponto importante a se falar é sobre os curitibanos. Mas isso fica pra outro post.

Ai que saudade da maniçooooba.

sábado, 4 de abril de 2009

Noite Curitibana

Aniversário do Bruno



Mais um niver. Dessa vez foi um novo amigo: Bruno.

Detalhe: dos 15 convidados só 1 era curitibano, o restante adivinhem..

PARAENSE. rsrsrs. Vamos dominar o mundo!

sexta-feira, 27 de março de 2009

Aniversário do Eric

No dia 15 de março o Eric comemorou o primeiro niver curitibano...

Algmumas fotos desse dia.



O aniversariante


O bolo


As convidadas


O promoter hehhe

quinta-feira, 26 de março de 2009

Parabéns Ver-o-Peso


Foto: Diário do Pará (www.diariodopara.com.br)


382 anos. Um marco não só para Belém e para a Amazônia, mas um verdadeiro cartão postal brasileiro. Se o nosso país prima pela diversidade tá aí um símbolo máximo da inspiradora e plural cultura nacional.

Para marcar o aniversário, publico um poema de Daniel Marques Neves.


"Com caracteristicas vulgar de simpátia,
Nos acolhe todos os dias,
E junto a tudo, nossos peixes, açais e tacacá,

Resplandece no labor dos que te sustentam,
E nos que por ti são sustentados,
Remédios, sonhos, turistas assim tens seus dias são animados,

Matas fome, cura maldades, exibe vaidades,
Recruta sonhos, explica a vida, envolve os homens,
Crias, procrias, realizas, envaidece os que por teus laços se envolvem,

Somos do eso e contemplados com tuas vias, homens e mulheres que te inventam,
Criação de homens, inspiração de Deus, Amigo de todos,
Assim és Ver-o-Peso."

segunda-feira, 23 de março de 2009

Tucupi Gelado ou Passando Frio?


Talvez cause certa estranheza nos nossos leitores o domínio (nome) do nosso blog e a "denominação" Passando Frio. Afinal por que o nome é um e utilizamos outro no nosso perfil ? Explico. Passando Frio foi o nossa primeira idéia para nomear o blog. O problema é que quando escolhemos e tentamos criar, já existia um espaço virtual com esse nome. Mas não desistimos, criamos um blog com o nome Tucupi Gelado (que é bem pertinente para o momento que estamos vivendo).

Para os paraenses não preciso nem explicar o sentido da frase "Tucupi Gelado". Somos de Belém do Pará e nos mudamos para Curitiba. Isso é o bastante. Para quem não é de Belém precisa primeiro saber o que é o Tucupi. Vamos lá:
Tucupi é o nome de um liquido extraído da mandioca, uma raiz muito comum na região amazônica. Com um sabor bastante peculiar, o tucupi é utilizado em diversos pratos da culinária paraense, como o tacacá da foto.
Como não sabemos viver sem esse delicioso liquido, utilizamos o isopor para transportá-lo via Sedex. Claro, congelado ele chega até nossas geladeiras.
Acho que agora está bem explicadinho o “Tucupi gelado”.

terça-feira, 17 de março de 2009

Portfolio


Vídeos produzidos por Marcos Corrêa.



Videos com algumas campanhas publicitárias e documentários produzidos por Pedro Fernandez e  com roteiro de Marcos Corrêa.



Video institucional para o Governo do Estado do Pará.
Realização: Digital Produções.
Roteiro: Marcos Corrêa
Locução: Ruy Montalvão.
Produção: Eric Anchieta e Pedro Fernandez

segunda-feira, 16 de março de 2009

Passeio de domingo



Não tem Mormaço, o jeito é passear no Jardim Botanico.

domingo, 15 de março de 2009

Encontro



Olha aí o encontro entre um grupo de paraenses que migrou em busca de realização profissional. Sei que não será nem a primeira e nem a última vez que isso vai acontecer. Eu mesmo já vi fotos assim em São Paulo, Rio de Janeiro etc etc. Mas não poderia deixar de publicar.

Eu, Pedro e Eric no ap da Danuta e Késsia.

Saudades do mormaço



Com esse por do sol ao fundo todo mundo sabe onde eu e Eric estávamos, né?

Segundo domingo sem essa vista. Que dó

quarta-feira, 11 de março de 2009

Os Hábitos

As pessoas, o sotaque, o transporte público com uma qualidade 100 vezes melhor. As diferenças entre nossa cidade natal e a nossa nova moradia são medonhas. Dentro de casa os hábitos também são bastante diferentes. Quer café, almoço ou uma roupa passadinha? Então trate de levantar do sofá e fazer você mesmo (na verdade não temos sofá ainda). As mamães estão lá do outro lado do país e o máximo que podem fazer pela alimentação é mandar uma receita por e-mail ou pelo telefone (prática muito comum entre o Pedro e a mãe dele).

Para o Eric, a maior dificuldade é sair na rua e não falar com ninguém. Se no Iguatemi de Belém ele se assemelhava a um político, de tanto que conhecia pessoas, no shopping daqui ele passa despercebido e tem que se contentar em conversar comigo e com o Pedro ou no máximo com o padeiro da esquina, já que nem nossos vizinhos conhecemos.

A chegada

Quarta-feira, 4 de março de 2009. Aeroporto de Curitiba – Paraná

Marcos: Chegamos. E agora???
Pedro: Fudeu
Eric: Cá estou, cá ficarei.

Há quase uma semana longe de casa e dos amigos confessamos que está sendo mais difícil do que imaginávamos. Não que tenha acontecido algo extremamente ruim. Não, não. Até mesmo a fama de frios e extremamente tímidos que os curitibanos têm foi por nós desmascarada. A maioria das pessoas que conhecemos foram bastante simpáticas. É bem verdade que só conversamos e conhecemos vendedores na ânsia absurda para de deixar nosso apê bonitinho. Gastamos até mais do que deveríamos e fizemos a festa na Casa China (uma espécie de Belém Importados que tem em Curitiba). A correria por um emprego já começou. Eric foi o primeiro a fazer entrevista que teve até exame psicotécnico. Suerte!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Equipe Digital

Dia estranho

Sexta-feira 13. Dia estranho, não sei se pela data. Até sou meio supersticioso, mas acredito que o dia de hoje tenha outros motivos para parecer incomum. Aviso logo que apesar de este blog ter personalidade tripla, esse post é extremamente pessoal. Hoje, eu, Marcos Corrêa (o jornalista da equipe) se tornou mais um dos milhares de desempregados Brasil afora.

É por isso um dia incomum. Pelo último dia pisei na empresa onde trabalho como funcionário. Depois de 1 ano e três meses trabalhando no mesmo lugar, acabo por deixar a labuta para arriscar nessa estranha caça ao desconhecido que é a viagem a Curitiba. Foi um tempo acima de tudo de aprendizado: aprendi com as pressões e o nervosismo da chefia (né Waleiska?), aprendi com a paciência e doçura da Jaque; com as risadas e loucuras da Ju, Pedro e Eric; aprendi com as chatices do Daniel e Bidu e com as doidices de Jarri, Bigu e Charles.

Já sei o que é um OFF, passagem, sobe som e tudo mais. É eu sei! Parece pouco, e é mesmo. Mas sabe... domingo vi na TV uma coisa interessante: uma especialista falava que quando se deixa de aprender coisas novas o cérebro vai atrofiando; já quando se está sempre aprendendo coisas novas, mantendo contato com coisas diferentes, seu cérebro cresce e desenvolve mais. Achei isso fantástico e bem propício pra esse período. Tinha um trabalho ótimo, curtia muito o que fazia. Mas acho que já estava no tempo em que o cérebro atrofiava, se acostumara com a mesmice.

E é em busca de coisas novas, de novas experiências que no dia 4 de março vamos pegar aquele avião. Antes disso, que venham as despedidas! Ah, e os agradecimentos também. Obrigado amigos, obrigado Digital!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

sábado, 7 de fevereiro de 2009

30 dias

Falta exatamente um mês. Inscrição e até primeira matrícula na Pós graduação pagas. Amigos e contatos em Curitiba estamos fazendo aos poucos. Apartamento ainda não temos. Registro aqui a graaande ajuda da nossa futura vizinha, a jornalista Evelise Toporoski. Ela já visitou apartamentos e ligou para vários lugares pra nos ajudar. É ela também que é testemunha de que alguém parece estar nos sabotando (rsrrs) porque sempre que encontramos um apê legal, mara ou susse (já pra usar a gíria curitibana) alguém vai lá e aluga na nossa frente.

Já no clima de conviver com pessoas desconhecidas, acabamos de viver aqui em Belém uma experiência ímpar: o Fórum Social Mundial. Vimos o “mundo todo” invadindo nossa cidade, nossas ruas. Tivemos contato com pessoas de diferentes nacionalidades, diferentes culturas e religiões. Com esse evento acabamos por nos acostumar a conviver com pessoas que nunca vimos na vida. Momentos que serão bem constantes a partir de agora, já que são poucos os que podemos chamar de amigos em Curitiba.

O que sentimos agora é que o frio aumenta dia após dia. O frio na barriga de tanta ansiedade para embarcar nessa loucura que é a viagem. Afinal estamos deixando muita coisa para trás, amigos, família, o vizinho chato que contava para todos as farras que fazíamos em casa, deixando claro que elas continuarão em Curitiba...

Tacacá, Maniçoba, sorvete de cupuaçu? Pode ir esquecendo, fazer o quê? Um dia iríamos ter que passar por isso, afinal você nunca vai saber se é valida uma nova experiência se nunca sentiu o sabor dela.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Passando Frio ainda em Belém

Além de dividir o apartamento (que ainda não foi escolhido, vale ressaltar), dividiremos também a sala de aula de uma pós graduação. Emprego em Curitiba ainda não temos, mas temos contatos e quem tem boca....vai longe. Não temos período pra voltar e a passagem comprada foi só de ida.

Em Belém deixamos emprego, amigos, o conforto do lar e lugares certos pra diversão pra cair num terreno desconhecido. Deixamos também a temperatura média de 30 graus para congelar numa temperatura em até 10 graus curitibanos. Deixamos ainda o calor do abraço de pessoas queridas pra cair (quem sabe) no desdém de pessoas que nunca nos viram.

Desafios por certo serão muitos. Sabendo disso ainda em Belém já passamos frio, o frio no estômago que sentimos desde quando resolvemos que a viagem aconteceria e que aumenta dia após dia.

Vamos em busca de emprego, experiências e muita, muita FELICIDADE. Não fazemos idéia do que acontecerá. Se quiser saber, a gente te conta. Mas pouco a pouco. Fica por aí, vamos precisar de muita gente por perto mesmo.