domingo, 29 de maio de 2011

Legalizar ou não?

Na semana passada uma marcha pela legalização da maconha reuniu cerca de 700 pessoas pelas ruas de São Paulo. Jovens com dedos em riste, vozes em coro, cartazes e o grito para legalizar o consumo da droga mais comum não somente entre jovens, mas também entre pessoas mais velhas.

O comportamento da Polícia Militar (veja o video aqui) traz indignação. Agredir pessoas que protestam e tomam as ruas por defender uma ideia é um fato que só não é julgado como merece por termos no Brasil um sistema de Governo debilitado, controlador e por vezes anti democrático. Afinal, a liberdade de expressão inúmeras vezes é facilmente esquecida por governantes que ordenam atitudes que beiram a selvageria.
 De um lado jovens com mãos para o alto: gritos de guerra...

Do outro, a Polícia com armas, sprays, bombas. Tentativa de controle nada pacífica.  

Mas passado o choque por conta da atitude da policia, nossos olhos devem se voltar para um debate mais amplo: por que não legalizar a droga que é menos prejudicial que o álcool, por exemplo? Em todas as pesquisas o alcoolismo aparece sempre no topo como causador de acidentes de trânsito. O cigarro - cada vez mais comum entre jovens - traz ao organismo malefícios conhecidos por todos e ainda assim em qualquer  banca de revista por alguns reais você consegue encher os pulmões de nicotina. Sem dificuldades, sem problemas com a polícia.

Legalizar a maconha seria um passo de ousadia e demonstração de maturidade que talvez a lei brasileira ainda não possua. Nem a lei, nem as pessoas que a fazem: aqueles, eleitos por nós para decidir os rumos da sociedade, e governar "pelo bem geral da nação".


Saiba mais sobre os efeitos da maconha e quem idealizou a marcha pela legalização.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Nostalgia

Ah, os anos 60...
Eu com dor-de-cotovelo
(e muito mais cabelo)
ouvindo a Cely Campello
tomando uma Cuba com gelo
e pensando como eram bons os meus 50
quando se tinha a lembrança distina
que bons mesmo foram os anos 40
embora menos, claro, do que os 30.
Hoje não consigo pensar assim
por mais que tente.
Ah, como eu era nostálgico 
antigamente.... 



Luis Fernando Veríssimo.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

35 anos de uma Comunicação Social no Pará

Orla da Universidade Federal do Pará.


Pra quem passou pela Universidade Federal do Pará (especialmente pelo curso de Comunicação Social) sempre sente aquela nostalgia dos tempos de estudante. Ver que o curso de Comunicação comemora 35 anos é também  se sentir participante desta festa. Mesmo sem desenvolver qualquer atividade atual ligada à U.F.PA. atualmente. 

Entrei na U.FPA. no ano de 2005. Eu e minha turma vimos o laboratório de Comunicação reformado, com novos equipamentos e os professores com um novo gás para o ensino das disciplinas laboratoriais e de teoria. Não só as aulas, mas a vivência na Universidade fornecem um leque de experimentação e conhecimento que se leva para a vida toda: aulas na Beira do Rio, as primeiras experiências profissionais, o antológico forró em que alunos da Universidade se confundem com moradores do bairro do Guamá. Além da formação profissional a U.F.PA. teve o peso da formação política. Como não recordar das greves, tomada da reitoria por protestos, passeatas, marchas. Momentos de efervescência política e de reivindicação do direito de voz, direito de decidir  que rumo tomar.


Ver também consquistas como a implantação do Mestrado em Comunicação, é se deparar com o amadurecimento acadêmico do curso que tem a fervorosa missão de ser "formador e produtor de um pensamento crítico sobre a comunicação na Amazônia", usando o pensamento de Rosaly Brito. Essa que é Mestra de turmas e turmas do curso de Comunicação e por quem tenho particularmente tenho um carinho especial (e foi minha orientadora de Trabalho de Conclusão de Curso).


Prosperidade, maturidade acadêmica e vida longa ao curso de Comunicação Social e aos participantes desse universo.  


Parabéns!






Texto: Marcos Corrêa



Conheça a história do curso de Comunicação Social, no blog do professor Fábio Castro.